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Thug Life

by C de Crochê

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1.
Baile Funk 03:39
Hoje vou subir ao morro Mesmo só naquela No bolso, o mapa do tesouro E pela mão, uma dama bela Olhos cravados na nunca Dedos lestos no gatilho Tarde demais pra dar de fuga E pela mão, o rastilho Hoje vou ao baile funk O nariz a sangrar Não impede a gulosa de brincar O olho azul vidrado Nunca nunca o deixa abandonado A raíz negra não ofusca O luzir loiro platinado A unha de gel não cede Ao sonoro alucinado Do baile funk Hoje vou ao baile funk Surra de bunda não faz mal Sacanagem é o policial Surra de bunda é bem legal Amor transcontinental
2.
Thug Life 03:15
Dizem que tenho bom aspecto E que falo um português correcto Mas eu cá sou é como o Halloween Quase todos os dias cometo um crime Eu já fui ao subúrbios pitar E às vezes até consigo não rimar Tenho cá dentro um beat sujo que não sai Mas quando sair, parto a filha, a mãe e o pai Thug life, baby, thug life Só porque sou branco não sou nice Eu também curto bué das bitches E tenho hate por babilones e snitches Ainda não tenho crew mas tenho alguns rapazes Ando a seleccionar os mais capazes O meu street cred não chega pró quarteirão Ma sei enrolar um belo canhão Curto aplicar justiça mesmo à zorro E ainda vou a tempo de morrer novo Thug life, baby, thug life Só porque sou branco não sou nice
3.
Baby 04:25
Vais ser tão feliz Do pescocinho aos quadris Talvez não cheguemos a ir a Paris Mas também não te parto o nariz Juro que não tenho cadastro E também odeio o teu padrasto Vou-te tratar como mereces Sou a resposta às tuas preces Baby, amo-te bué Para completa, faltam-te duas tatuagens E a carta para largares as paragens Sei que já sofreste muito Mas isto é amor, não é fortuito Sou o teu príncipe encantado Misterioso e sofisticado E nem sequer sou casado Mas que grande achado Baby, amo-te bué Minha loirinha atrevida És um monumento pró-vida Minha moreninha perdida Prepara-te para o melhor mês da tua vida Baby, amo-te bué
4.
Ghetto Star 04:04
Tratei a última como a primeira Tratei a primeira como a última Não tratei nenhuma como uma alternadeira Tratei a última como a primeira Tratei a primeira como a última Nunca fugi duma boa choradeira Há sempre aquela que se calhar escapou Que, sem me mudar, se calhar me mudou Que fez do dia desculpa pra noite E a quem nada assentava tão bem como um belo açoite Dar sempre tudo é uma canseira Mas eu não conheço outra maneira Não lhes nego nada, é essa a asneira Dar sempre tudo é uma canseira Mas eu não conheço outra maneira Dá pa casadoira e para a hospedeira Agora o meu corpo é carne para canhão E a minha cabeça parece uma pensão De duas estrelas a brilhar no breu E o pior é que umas estrelas sou eu Tanta terra por mapear Tanta pele por tactear Estrela do mar aka ghetto star
5.
Na cabeça, quando não tens mão E nos pés, quando não tens chão E o tempo que não volta atrás No peito, quando não tens opção E nos olhos, quando não tens vilão E sabes que estás a perder gás O momento é de gala E até já fiz a mala Não és nenhum passeio no jardim Que se foda, a vida é assim Na cabeça, quando não tens mão E nos pés, quando não tens chão E o tempo que não volta atrás No peito, quando não tens opção E nos olhos, quando não tens vilão E sabes que estás a perder gás O momento é de gala E até já fiz a mala Tive os meus tempo de motim Que se foda, a vida é assim O momento é de gala E até já fiz a mala Troquemos o latim por mais um gin E que se foda, a vida é assim Vou pó nordeste, a vida lá é do best No nordeste, a comida não está de resto O nordeste, vai ser bom para mim e para ti O nordeste é mundo sem fim Vou pó nordeste, lá é tudo cafajeste O nordeste, parece um faroeste No nordeste, onde os céus são mais azuis No nordeste, só se quiseres é que te prostituis
6.
7.
8.

credits

released January 25, 2016

Letras e músicas pelo C de Crochê
Produzido e misturado pelo Filipe da Graça
Masterizado pelo Alexandre Pereira
Trabalho gráfico do Silas Ferreira
Edição FlorCaveira 2016

Agradeço a todos os que tornaram este disco possível: dos que me conceberam aos que me inspiram todos os dias, dos que me aturam as ausências aos que, mesmo ausentes, estão sempre presentes.

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C de Crochê Lisboa, Portugal

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